Enquanto isso.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Como quase sempre, ás 15 horas, cheguei no Altec estúdio mais uma vez.
Adoro ir lá, mas, hoje eu fiquei nervosa, como
se fosse a primeira vez que estivesse entrando por aquela porta. 

Meu primeiro contato com o PRODUTOR MAIS LEGAL DE TERESINA foi
um tanto engraçado.
Eu lá, tremia e tremia, adoentada, com algumas poucas canções, voz tímida
e sinceridade pra dar e vender, cara a cara com o moço
que daria brilho e muito mais cor as minhas letras e melodias.

Vocês ainda vão ouvir falar MUITO dele por aqui, merecidamente.
Pois é, mas voltando ao dia de hoje...

Fiquei esperando o Davi Scooby terminar
alguma coisa que estava fazendo, para finalmente eu subir de novo
aquelas escadinhas até a sala dele.
Morro de medo da escadinha em espiral que leva até a sala do Davi.
É, tinha chegado a hora de ouvir.
Ouvi, ouvimos. A minha música, eu.
A bateria do John Well, o baixo do Paulo Dantas, os solos incríveis do
André de Sousa e o piano do ... adivinha? do Davi. 

Tudo é tão novo.
Sabe, meu primeiro show foi uma superação pra mim.
Enfrentar o público, câmeras e defender aquelas músicas que eu escrevi ,
como se carimbasse o coração nelas.

Fiquei pensativa, me acostumando com a minha própria voz.
Lembrei  do som dos aplausos. Meus primeiros aplausos.
Gostei. 





Felicidade.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011




















Tô feliz demais. Com o coração em paz.
O amor faz tudo ficar mais leve.
Levanta a gente!


Amanhã vou ouvir minhas músicas junto com o Davi.
Ansiedade é meu nome. Medo de não gostar dos
meus resultados, mas , Davi disse que tá legal.
Se ele diz, confio sem medo.

Confiança é um sentimento bacana ,principalmente
quando é conquistado.

Agora é expectativa, tranquilidade e vontade de voar.

Que os bons ventos da vida me tragam mais e mais sorrisos.


Na rádio.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Fui convidada para fazer uma participação em uma música nova e muito bacana da Batuque Elétrico, chamada " Acordes de Ilusões" .
Topei na hora! Ricardo Totte (o vocalista) me incentivou bastante a continuar o que eu vinha fazendo , com tanta sinceridade e naturalidade. 
Além disso teve todo o carinho de ouvir as  minhas canções, de me apresentar pessoas que me acrescentaram tanto , como o Davi Scooby (produtor musical) e me deu espaço no Festival Lança Piau, onde fiz o meu primeiro show.
Cheguei no estúdio toda tímida.Eu NUNCA tinha gravado em estúdio. 
As coisas começaram a acontecer muito rápido pra mim e isso me assusta um pouco.Nem sei aonde essa estrada vai dar. Mas eu vou, como diz aquela música dos Novos Baianos...
" Vou mostrando como sou e vou sendo como posso..."

Cantei , senti a música , fiz a minha parte.
Eu só não esperava receber tantas mensagens carinhosas de pessoas que ouviram a música tocar na FM Cultura.
E hoje de manhã, pela primeira vez, caminhando pelas ruas do centro eu ouvi a minha voz sair do rádio.
Sentei num banquinho e fiquei me ouvindo , cantando junto, sorrindo.
A senhorinha do meu lado disse :
 - Você canta parecido com essa menina.

e eu respondi :

- Mas essa menina cantando sou eu!






Calçadas.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Acenei pra alguém que sorriu sem ter porque.
Devagar e de manso, procurando o que notar.
Aprendi nesses pedaços de calçada aonde vou:

- QUEM SORRI ASSIM DO NADA SEMPRE TEM O QUE CONTAR!

Na praça, dá preguiça. Bocejos e hortaliças
passeiam nas sacolas das senhoras e no bar
o resto de quem fica, esperando que as bebidas
apaguem agonias que acumulam, sem cessar.

Rangem as portas, acordam as rotas.
É tanta má sorte que eu penso que Deus
esqueceu dos pedidos que eu fiz.
De todas as velas que acendi.

Quero verdade, sinceros olhares, com ternas
vontades e antigos padrões.
Não tenho mais tempo pra quebrar o pé.
Compressas as pressas, acho que feri a fé.

(eu canto o que vejo e espero que o sossego
um dia entre no coração..."










Café, Beatles e Natália Hisse.


O 1° show.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Saí do palco com a sensação de que poderia ter dado mais de mim e com a impressão de que todos fizeram um complô pra não me deixar chateada e dizer que gostaram.
Eu não sei se isso é normal.
O primeiro show da minha vida , num festival, várias pessoas com uma super expectativa , câmeras me filmando, músicos altamente experientes do meu lado, a responsabilidade de ser filha de e irmã de músicos conhecidos na cidade e tudo mais.
Entrei meio zonza com todos esses elementos.

Sim, eu estava nervosa, MUITO nervosa. Mas fui verdadeira e fui acima de tudo EU MESMA , em todos os momentos.

Eu não pretendo vestir um personagem. As minhas músicas falam dos meus medos e inseguranças e de todas as coisas que eu já passei nesses meus não tantos anos de vida.
O sentimento é uma das coisas que eu mais prezo nesse mundo, não há necessidade de esconder o choro, o medo, o nervosismo.

Eu não quero só cantar e dizer as coisas que me são importantes.
Eu quero que vejam o ser humano que existe em mim.