Acenei pra alguém que sorriu sem ter porque.
Devagar e de manso, procurando o que notar.
Aprendi nesses pedaços de calçada aonde vou:
- QUEM SORRI ASSIM DO NADA SEMPRE TEM O QUE CONTAR!
Na praça, dá preguiça. Bocejos e hortaliças
passeiam nas sacolas das senhoras e no bar
o resto de quem fica, esperando que as bebidas
apaguem agonias que acumulam, sem cessar.
Rangem as portas, acordam as rotas.
É tanta má sorte que eu penso que Deus
esqueceu dos pedidos que eu fiz.
De todas as velas que acendi.
Quero verdade, sinceros olhares, com ternas
vontades e antigos padrões.
Não tenho mais tempo pra quebrar o pé.
Compressas as pressas, acho que feri a fé.
(eu canto o que vejo e espero que o sossego
um dia entre no coração..."
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2 comentários:
Gostei.
Percepção, isso eu gosto. Continua assim Cami.
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