Calçadas.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Acenei pra alguém que sorriu sem ter porque.
Devagar e de manso, procurando o que notar.
Aprendi nesses pedaços de calçada aonde vou:

- QUEM SORRI ASSIM DO NADA SEMPRE TEM O QUE CONTAR!

Na praça, dá preguiça. Bocejos e hortaliças
passeiam nas sacolas das senhoras e no bar
o resto de quem fica, esperando que as bebidas
apaguem agonias que acumulam, sem cessar.

Rangem as portas, acordam as rotas.
É tanta má sorte que eu penso que Deus
esqueceu dos pedidos que eu fiz.
De todas as velas que acendi.

Quero verdade, sinceros olhares, com ternas
vontades e antigos padrões.
Não tenho mais tempo pra quebrar o pé.
Compressas as pressas, acho que feri a fé.

(eu canto o que vejo e espero que o sossego
um dia entre no coração..."










2 comentários:

Natália Hisse disse...

Gostei.

Marcos Batista disse...

Percepção, isso eu gosto. Continua assim Cami.

Postar um comentário